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Conferência da microsoft para a E3 |
A E3 estampou durante os três dias de feira o dizer "excedendo a imaginação". E essa pequena frase traduz um pouco do que foi o evento. Mas a expectativa para a E3 teve início bem antes de os portões do Convention Center, em Los Angeles, se abrirem na última terça-feira. A cada conferência pré-E3, eram lançados games, consoles e novidades que prometem mudar o conceito de jogos eletrônicos. Logo na segunda-feira, foram apresentadas novidades pro Kinect, do XBOX 360. No mesmo dia, a Sony lançou PS Vita, o novo console portátil da empresa, que vem com visor touch screen em alta definição, câmeras e conexão com a internet. No dia seguinte, a Nintendo apresentou aquele que, para muitos, foi o console mais intrigante da feira: o Wii U, um videogame com muitas ferramentas, que vai permitir o usuário jogar com duas telas simultâneas, a da TV e a do próprio controle. Sem dúvida, uma inovação e tanto. Isso sem falar dos muitos lançamentos de jogos, que a cada dia parecem mais reais, deixando aquela pergunta: "onde isso vai parar?"
A E3 2011 projetou o futuro, mas também revisitou o passado. Nos estandes, clássicos games de vinte anos atrás ainda atraiam os olhares atentos do público em versões revigoradas. Ficou claro que a indústria deve seguir nesse caminho, dando novas roupagens para os jogos antigos.
Outra coisa que ficou nítida na E3 é a preocupação das empresas de fazer dos consoles diversões familiares. Em entrevistas, os executivos foram unanimes em afirmar que as novidades são para os fãs e também para os iniciantes. Ou seja, a mudança agora é a de o console deixar de ser usado como videogame, migrando para um conceito de central de entretenimento, capaz de aproximar pessoas.
Quem leva a melhor nessas quedas de braço entre as empresas gigantes? Só o tempo vai dizer. Mas se tem alguém realmente vencedor em tudo isso são os aficionados por games eletrônicos. O desafio agora é continuar excedendo a imaginação.
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